Gabriel García Marquez, ninguém pode morrer sem ler seus clássicos do realismo fantástico, em especial Cem anos de Solidão que lhe rendeu o Nobel de Literatura - foi relançado aqui no Brasil pela Editora Record no ano passado numa edição lindíssima - e O amor nos tempos do cólera, uma obra apaixonante.
Isabel Allende, dela eu só li A casa dos Espíritos, uma história fantástica que foi inclusive adaptada pra o cinema, com elenco composto por nomes como Meryl Streep, Antonio Banderas e Winona Ryder. Também do rol dos escritores latino-americanos que misturam fantasia e acontecimentos históricos, Allende nos conta a saga de uma família repleta de mulheres clarividentes e encantadoras.
Saramago, sem palavras. O único escritor da língua portuguesa a ganhar o Nobel. Dele eu indico Ensaio sobre cegueira, que foi divinamente adaptado para o cinema por Fernando Meirelles, em 2009. A narrativa de Saramago é extremamente peculiar, o que acaba por afastar aqueles leitores que não gostam de períodos longos, com poucos pontos e muitas vírgulas. Uma forma de escrever que dita o ritmo da leitura e que tem tudo a ver com o desenrolar da história.
Truman Capote, o pai do jornalismo literário, um gênero que eu particularmente amo. A sangue frio é uma obra pra quem gosta de um suspense muito bem escrito. Inesquecível. O filme Capote que deu o Oscar de melhor ator a Philip Seymour Hoffman, conta a história de como foi escrito este best seller.
Malika Oufkir e Michele Fitousse, ambas são autoras do livro Eu Malika Oufkir, prisioneira do rei, que narra a história de Malika e sua família que passaram 20 anos encarcerados em uma prisão no Saara. A descrição da rotina da cadeia, das celas e dos danos psicológicos causados pela reclusão é feita de forma brilhante. Li de um fôlego só.
Pra quem gosta de contos, Elisa Lucinda dá um show em Contos de vista, curtinho da pra ler em menos de um dia. Com histórias interessantes e inusitadas.
Dentre minhas leituras mais específicas, destaco O quinto mandamento de Ilana Casoy, pra quem gosta de romances policiais. Não é ficção. Ilana teve a oportunidade de acompanhar de perto as investigações do crime brutal planejado por Suzane Von Richithofen contra seus pais.
Por enquanto é só. Esses são meus prediletos dentre tantos e tantos. Estou também com uma lista enooorme de títulos que eu quero comprar e acredito que logo logo estarei postando por aqui algumas modestas críticas literárias. E pra quem arriscar seguir alguma sugestão, boa leitura!
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