Não tenho nenhum dado recente de instituto de pesquisa norte-americano, mas ouso dizer que nós mulheres falamos mais sobre sexo que os homens. É bom deixar claro que eu não sou ninfomaníaca, tá gente? Mas, anos de observação não-científica me fizeram perceber que nós (mulheres, hetero, faixa etária de 20 a 30, sem silicone ou lipo e com internet banda larga) falamos mais de sexo do que os machos de nossa espécie com perfil semelhante. E, certamente, fazemos mais sexo também, até porque, isso que fazem alguns homens que eu já conheci e/ou tomei conhecimento da performance sexual através de umas amigas, pode-se chamar de qualquer coisa, menos sexo. Então, além de falar mais, my generation, em reparação aos anos vividos por nossas ascendentes de bocas amordaçadas pelo machismo, fazemos muito sexo. Isso porque, falamos na adolescência quando perdemos a virgindade e ficamos achando que fizemos tudo errado e que nada daquilo tem a menor graça. Falamos sobre sexo quando nos deparamos com essas revistas e sites que tentam nos ensinar com textos de linguagem esquizofrênica e ilustrações um tanto quanto fora de nossa realidade anatômica o que precisamos fazer para chegar ao lendário ponto G. Falamos de sexo no barzinho com as amigas quando sempre tem uma reclamando da ejaculação precoce do noivo, enquanto a outra fala mal do malhado que é uma negação. Falamos quando começamos a namorar e o sexo fica melhor a cada dia. Falamos de tamanhos, falamos de tempo, damos notas aos seus desempenhos, falamos das coisas estranhas que acontecem de vez em quando e das sensacionais novidades, falamos de tudo. Tudo. Então, aos homens que estão lendo esse texto, choquem-se, porque com certeza aquela amiga fiel dela sabe exatamente o que aconteceu no verão passado. Coitado! Falamos quando aparece um novo colega de trabalho lindo, forte, bem vestido e sensual, que dá mole pra todas e acaba não pegando nenhuma, ninguém sabe por quê. Ai como falamos, desejamos, sonhamos. Falamos quando acabamos passando meses em abstinência, por opção ou por falta. Falamos quando a relação chega ao ponto da coisa rolar de forma mecânica, parecendo filme com roteiro mal escrito e sem emoção. Falamos quando eles brocham e não querem falar sobre isso. Falamos quando o relacionamento acaba e sentimos falta daqueles que sabem exatamente quando, onde e como a gente quer. Falamos de fantasias, planos mirabolantes e desejos de ménages. Pois é, falamos muito, muito mais. Os homens, enquanto isso, devem falar de carros rebaixados e bombas para parecerem cada dia mais malhados. Sexo agora é assunto nosso.
Eu nem vou comentar nada sobre isso que li agora.. me recuso, só vou rir.
ResponderExcluirsendo aqui a minha primeira visita, de muitas ha vir, vou entrar na sua linha e manter o acordo. estão sim com toda a bola. n aplica-se essa regra a todas. mas a verdade é que estão mesmo mais organizadas e desde sempre discutem e se aprimoram. chegando ao seu ápice aos 29-30 no que diz respeito a satisfação. enquanto nós só falamos da mais nova conquista sexual, da ninfeta, da loiraça e da cobiçada irmã/ex/atual do fulana que levamos pra cama. mas não falamos das falhas, dos erros/acertos não discutimos melhor jeito, melhor hora e local e de como acertar a danado do clitóris(muitos não sabem da existência. mas pergunte onde vende ADE, onde coloca suspensão de torre...) só discutimos carros baixos e anabolizantes da hora. isso é fato. mas é uma atual regra que n si aplica a todos. que fique bem claro.
ResponderExcluirAproveitando o tema ficaadica:
http://eroticidades.wordpress.com/ muito bom.
isso mesmo...eu falo o tempo todoo!!!
ResponderExcluirRealmente há muito tempo as mulheres dominam muito mais a linguagem íntima que os homens. Giddens já havia apontado o papel preponderante das mulheres na transformação da intimidade, relacionando inclusive como um dos traços fundamentais da contemporaneidade. O que você escreveu comprova isso, com a liberdade maior que desfrutam hoje, as mulheres podem revelar o que sempre pensaram e falaram sobre sexo. Os homens deveriam aprender que este é um dos caminhos para o auto-conhecimento e que proporciona um mundo de novas descobertas sexuais!
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