Será impressão minha ou anda em expansão um plano para liquidar as chamadas Festas de Largo de Salvador? Não sei se graças ao governador carioca ou se pelo prefeito bobão nascido em uma cidade que só tem espertos – Feira de Santana – a maior data cívica do ano, o 2 de julho, virou um arremedo de comemoração.
A festa que marca uma das mais efetivas lutas pela independência (?) do Brasil, na qual, se não me falha a memória da infância, íamos todos às ruas sacudindo bandeirinhas do estado e do país para ver passar cabocla e o caboclo, num desfile de tradição e emoção, hoje em dia nem de longe lembra isso.
O feriado do 2 de julho, anda sendo dividido em duas partes: o desfile da hipocrisia protagonizado por um sem números de políticos abafados para exibir suas rechonchudas panças nas câmeras das principais emissoras provando a seus eleitores que eles de vez em quando levantam suas bundas dos gabinetes, jatinhos e iates e vêm na rua prestigiar seu próprio prestígio de conseguirem se reeleger ano após ano. A outra parte é o show de esculhambação de um povo que não vê sentido em data nenhuma e enxerga qualquer festa na rua apenas como mais uma oportunidade de sair para encher a cara de latões e latinhas de cerveja, emporcalhar a cidade e protagonizar pancadarias, até a polícia aparecer cacetando todo mundo feito bicho.
O feriado do 2 de julho, anda sendo dividido em duas partes: o desfile da hipocrisia protagonizado por um sem números de políticos abafados para exibir suas rechonchudas panças nas câmeras das principais emissoras provando a seus eleitores que eles de vez em quando levantam suas bundas dos gabinetes, jatinhos e iates e vêm na rua prestigiar seu próprio prestígio de conseguirem se reeleger ano após ano. A outra parte é o show de esculhambação de um povo que não vê sentido em data nenhuma e enxerga qualquer festa na rua apenas como mais uma oportunidade de sair para encher a cara de latões e latinhas de cerveja, emporcalhar a cidade e protagonizar pancadarias, até a polícia aparecer cacetando todo mundo feito bicho.
Nem o sol, declamado nos versos do hino a esta data, vem brilhar mais. É uma conspiração? Desde que me entendo por gente, é quase que lei que esse dia nasça e permaneça realmente ensolarado e, nem isso, eu vi ontem.
Andando no nada para lugar nenhum, pessoas que ainda buscam um resto de qualquer coisa que represente o que um dia foi uma festa que orgulhava qualquer baiano. A festa anda tão desvalorizada que nem o trânsito está sendo modificado como antes. Assim, passam em meio a um ou dois grupos de samba que ainda resistem à eliminação da tradição, um carro de lixo, um ônibus cheio de pessoas que não querem ou não podem “festejar” e nem sei quantos carros particulares. 2 de julho, quem te viu, quem te vê. Acorde meu filho, porque estão querendo acabar você.
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