Há cerca de quinze dias duas notícias envolvendo acidentes aéreos têm povoado os noticiários nacionais: a primeira foi o resgate de uma das caixas pretas do vôo 447 da Air France que caiu na costa brasileira em 2009, a segunda foi a queda do helicóptero do cantor Marrone no interior de São Paulo.
Da tragédia que matou os 228 passageiros e mais toda a equipe do voo, a caixa preta encontrada quase dois anos depois, é a única esperança de se saber realmente o que provocou o acidente. Através dos dados contidos nela estão registradas a altitude, a velocidade, as diferentes posições do leme e outras informações fundamentais para a investigação que conta com financiamento integral do governo francês. Ainda que, entre as vítimas da tragédia, estivessem 59 brasileiros. É o jeitinho brasileiro saindo à francesa para não pagar a conta.
E, se é tão difícil descobrir as reais causas de um incidente envolvendo um airbus pilotado por profissionais devidamente habilitados e pertencente a uma empresa com 78 anos de mercado, imagine o quiproquó que será esclarecer o que realmente ocorreu no aviãozinho particular que, conforme especulam as investigações, estava sendo pilotado pelo próprio José Roberto Ferreira (Marrone), o qual nunca fez nem sequer os testes teóricos - para os quais ele teria que ter ao menos o ensino fundamental e, pasmem, ele não tem - que o permitiram fazer aulas de pilotagem acompanhadas por um instrutor e mais uma série de cuidados específicos?
Pois é, se for provado mesmo que o cantor que entoa os versos “me bata, me prenda faça tudo comigo”, estava no comando do helicóptero que ao cair feriu gravemente o piloto Almir Carlos Bezerra, que teve a perna decepada, e o empresário Jardel Alves, seu primo e secretário, que continua internado, ele pode se preparar para uma longa novela judicial, que pelo visto a Rede Globo está muito a fim transmitir e de sugar até a última gota. Parece que a emissora já decidiu claramente quem é o vilão dessa história, tendo em vista que fez questão de exibir ontem no Fantástico uma entrevista que deixou Marrone (pela primeira vez aparecendo na TV sem Bruno) um tanto desconfortável. Assim, pelo que parece, não são só as rosas das canções sertanejas que vão chorar!
kkkkk..adorei o "não são só as rosas das canções sertanejas que vão chorar!"
ResponderExcluirMuito bom o texto,pra variar...
ResponderExcluirEsses casos ainda terao mais muitos capitulos mesmo mas,especificamente no caso de Marrone,ja sabemos que no final,tudo terminara em pizza.
O caso do avião da air france envolve uma outra questão que é: quem vai pagar as idenizações? não é a toa e nem por conta das famílias q se procura saber as causas desse acidente, mas sim, para que se possa responsabilizar alguém e por fim a briga entre a empresa de seguros e a air france.
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