terça-feira, 5 de abril de 2011

Mulheres de mentirinha – a revanche escrita por uma mulher de verdade

Depois de meter o pau nos homens, que se sentiram desconfortáveis, já que só se acostumaram a introduzir, resolvi escrever um texto falando a verdade sobre certos tipinhos de mulheres. Antes que algum engraçadinho escrevesse, aí vai: Mulheres de mentirinha – a revanche dos homens escrita por uma mulher de verdade. De antemão, informo que não será uma ode ao machismo nem uma desmoralização pública da minha espécie. Só quero mesmo pontuar gente que faz coisas abomináveis por mim e por qualquer outra pessoa de verdade. Afinal, não sou a única a detestar as mulherzinhas que entram numa festa de graça depois de dar para os músicos da banda ou para os produtores ou para os empresários ou para o segurança ou seja lá quem for que lhe possa conceder um ingresso para que ela desfile sua beleza medíocre e sua mente oca que só sabe gravar os nomes de suas próximas presas. Mulheres que gastam dinheiro em quilos de maquiagem e escovas definitivas - que vivem precisando ser refeitas - e chegam aos shows sem grana para tomar uma água e precisam ficar a espera de algum babaca que em troca do número de seu telefone lhe pague uma dose de whisky e lhe dê uma carona até em casa. Mulheres que acham que a vida inteira se resume a missão de esperar um macho, agarrar esse macho e suportar tudo que for inerente a ter um macho, inclusive sexo anal sem vontade e morar de favor na casa da sogra. Mulheres que tem pena de quem está solteira e dá pra quem tem vontade e que morrem de vontade de dar para alguém que depois de gozar na sua cara, não vire e ronque. Eu é que tenho pena de vocês! Mulheres que vestem o que é moda, comem o que é moda e dormem com quem é moda. E emagrecem numa tentativa torturante de estarem sempre lindas para o resto do mundo. O corpo é seu e foda-se o resto do mundo. Mulheres que aos 30 anos não conseguem se tornar mais inteligentes do que eram na 5ª série do ensino fundamental. Mulheres que não tem assunto para antes do sexo e nem para depois do sexo. Mulheres que se humilham numa carência inventada pelos comerciais de margarina com suas famílias felizes incluindo cachorros e filhos. Mulheres que largam qualquer coisa por qualquer um. Mulheres falsas em peitos, bundas, almas, narizes e cabelos. Mulheres que se sentem ameaçadas com qualquer novata no ambiente de trabalho e passam a viver numa disputa deprimente. Mulheres que fazem questão de destruir tudo que o feminismo lutou arduamente para transformar em realidade. Parem com isso! Não somos despeitadas, vocês são a nossa vergonha. Mulheres de mentirinha, vocês tem muito que aprender com gente de verdade.

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