Não vim com prescrição. Não possuo manual, nem posologia. Nunca soube de coisa escrita sobre mim que começasse com os modos de usar. Não me acompanha nenhum verbete no dicionário. Pra mim não tem sinônimo ou palavra equivalente. Nos outros idiomas, sempre se peca na tradução. Eu não quero ser decifrável, não faço questão de ser de pronta compreensão. Nem simples, nem prática, nem compacta, nem completa, nem clara. Me agrada que eu seja objeto inacabado. Coisa ainda em construção. Via de difícil acesso. Ser em extinção. Tudo isso ou nada disso ou muito mais. Só não quero ser passível de nada muito fácil de entender. Até porque, acho um saco, qualquer coisa muito fácil. Sou a louca na linha do trem. A carta que mandam e não chega. Uma onda que vai quebrar longe de todas as outras. A dúvida no meio de todas as certezas.
Olá Daza!
ResponderExcluirObrigada por passar em meu blog ;)
Volte mais vzs =**