Assisti na última quinta ao documentário “Eu sou a mídia” falando sobre a febre dos blogs, os blogeuiros “celebridades” e essa espécie de narcisismo virtual. Sugiro que vejam, porque vale a pena. E, como agora sou uma modesta blogueira, parei para pensar um pouco mais sobre o assunto.
Até porque, há algum tempo eu achava que ter um blog era coisa de quem não tinha o que fazer ou de quem achava que tinha mais coisa importante pra dizer do que todo mundo. Por sorte percebi que estava enganada. E me dou ao direito de discordar dessa minha antiga ideia, porque, como diria Nietzsche: “Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião, quantas vezes eu quisesse.”
Me interessei por ter um blog depois que li muita coisa boa na net e vi que era possível ser uma blogueira e manter minha dignidade intelectual. Descobri que muita gente vai além do narcisismo virtual - que de fato existe e tem sido cultivado cada vez mais através dos twitters e facebooks da vida - e tem muita coisa interessante pra dizer. É inegável que há também um sem número de imbecis que potencializam suas demências através das ferramentas da rede. Mas, fazer o quê?
No começo, eu cheguei a pensar que ficaria fazendo "longas cartas pra ninguém" mas, ter um blog, antes de qualquer coisa, é bom porque sempre amei escrever – não foi à toa que segui pelo Jornalismo – e acaba sendo também um exercício de conversar comigo mesma e me entender, ainda que eu continue torcendo pra que ele não pareça nem diário e nem divã. Lembram?
Não posso negar que fico feliz quando recebo elogios sobre os meus textos. Assim como não abro mão de discutir sobre alguns temas antes de escrever, sem falar dos posts que surgem de observações, bate papo e até mesmo sugestões de meus fiéis leitores. Assim, o documentário me fez pensar sobre como é importante construir através dessas ferramentas e eu acredito que expor minhas ideias e fomentar debates e reflexões – ainda que em grupos bem pequeninhos – já é algo. Por isso acho que vale a pena ser “a mídia” e que há muita coisa a ser feita com isso. Até porque acredito que meus prudentes seguidores irão me parar quando eu começar a falar merda. Confio em vocês, viu?!
PS.: Não poderia deixar de agradecer a minhas leitoras, fontes, críticas, colaboradoras (não necessariamente nessa ordem), as quais eu nem preciso citar nomes, elas sabem muito bem quem são e o que são. Thank you!
Baixar o Documentário - Eu Sou a Mídia - Propõe reflexões sobre o fenômeno dos blogs e videologs - http://mcaf.ee/euj63
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